domingo, 29 de agosto de 2010

Vídeo- As novas formas de pensar e aprender – Andréa Ramal

O que vi




Vimos uma narrativa sobre as novas formas de pensar e aprender neste novo momento histórico, em que nos comunicamos em rede. Estamos na era da cibercultura e a forma de ler, ver imagens e textos não tem mais uma linearidade.
(tribos indígenas, conexão sinapse, salas de reunião, textos e imagens digitais, ambientes de trabalho, papiro, sala de aula, jornalismo, tecnologias diversas.)

O que ouvi

Que existem 3 fases da mentalidade humana: oralidade, a escrita e a informação.
Que os links fazem parte desse novo momento e surgem com isso os hipertextos. Os textos não têm um fim em si mesmo. Somos leitores e autores dos nossos próprios textos colaborando com a construção coletiva do conhecimento.(ciberespaço, interativo, humano, virtual, vivo, mutante, autoral, sociolingüística)
O que senti

Sentimos que esse fenômeno deixa as pessoas com a sensação de desatualização. Não conseguimos dar conta de tantas informações. Gerando assim, o cansaço, e conseqüentemente o stress.

sábado, 28 de agosto de 2010

Video parte 1

Estamos, indiscutivelmente, na era da comunicação. As informações fluem com rapidez em todos os canais da comunicação: jornais, revistas, vídeos, televisão, internet etc. A informação chega aos quatro cantos do mundo quase concomitante aos fatos.

O estudante de hoje não precisa que a escola lhe conte dos horrores da guerra em uma aula de história, ele os vê pela televisão no momento em que ocorrem, podem conhecer diversos Países sem se deslocar navegando pelo site da internet etc.

Por estes e outros motivos a Escola precisa repensar sua prática educativa, tendo sempre em vista sua função social que é preparar o cidadão-profissional de uma sociedade em constante e rápida transformação.

Como educadores não podemos cruzar os braços diante das mudanças tecnológicas que estão diante de nós, temos que nos adequar a está realidade, e proporcionar aos nossos alunos uma ferramenta a mais para sua aprendizagem, portanto devemos procurar conhecer essas novas tecnologias e aplicá-las nosso ambiente de trabalho.

Com o auxílio dos meios de comunicação do rádio, TV,

jornais, revistas, CD, CD-ROM, DVD, maquina digital, internet e o uso do computador a escola vai ajudar a consolidar a

cultura da escrita.

E o computador pode ser um importante aliado no ensino-aprendizagem.

O computador pode ser utilizado para propiciar um ambiente interativo de aprendizagem, no qual o aluno constrói seu conhecimento a partir da exploração, da investigação e da descoberta, envolvendo-se em atividades muito mais atraentes e criativas, do que apenas uma aula expositiva dada pelo professor. Vale ressaltar que no âmbito educacional o uso consciente do computador requer um planejamento, com vistas a uma aprendizagem significativa.








Vídeo: As novas formas de pensar e aprender -Andréa Ramal

Video parte 2

Video parte 1

MAPA CONCEITUAL 1VERSÃO

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Continuação do resumo do livro

Os percursos do corpo na cultura contemporânea



Malu Fontes neste artigo apresenta e analisa as características de um padrão físico-corporal considerado como ilustrativo da corporeidade considerada, como canônica no final do século xx de acordo com os meios de comunicação de massa. Onde é tido como desejável e sinônimo de beleza, saúde e bem-estar.

O corpo canônico é em essência, resultado de um conjunto de investimentos em práticas, modos e artifícios que visam alterar as configurações anatômicas e estéticas.

Essa corporeidade é ilustrada pelo corpo feminino idealizado aos apelos midiáticos, sobretudo no discurso publicitário em elementos relacionados á juventude e ao vigor.

Ela ressalta que os padrões que hoje definem o corpo canônico da mídia são passiveis de alterações ao logo do tempo.

A autora mostra a dificuldade das mulheres deficientes físicas se afirmarem como pessoa, cidadã e mulher em um contexto social e culturalmente marcado por uma corporeidade feminina canônica. O corpo dissonante em relação á corporeidade canônica vigente a cultura de massa, pode ser um elemento acentuador de angústia pelo não assemelhamento físico a referências corporais tidas como socialmente desejáveis.

Para compreender o sentido da corporeidade canônica da cultura de massa é fundamental compreender o percurso do estatuto do corpo no Ocidente até sua elevação de culto e investimento de afeições simbólicas.

O fenômeno do culto ao corpo parte de um estágio em que o corpo é demonizado, escondido fonte de vergonha e pecado e culmina com o corpo das academias e sua explosão de músculos.

Ao longo do século xx, o estatuto do corpo no espaço público, privado, político e o social experimentou mudanças radicais. Embora o início dos processos de redefinição dos espaços e papeis do corpo remonte entre as duas guerras mundiais. O corpo se consolida na segunda metade do século XX em conseqüência das mudanças de paradigmas gerados pela reconfiguração do mapa geopolítico do mundo após a Segunda Guerra.

O mundo prevalecente até então era um mudo marcado pela existência das chamadas metanarrativas, pelos grandes paradigmas, pressupostos assertivos com pretensões de definitivos, cuja construção tinha como base a epistemologia estruturalista-racional, visões que pressupunham a crença absoluta e incondicional nos poderes da razão e da ciência.

Com o esfacelamento das metanarrativas e conseqüentemente, dos referencias políticos, filosóficos e ideológicos prevalecentes até então e que lhes asseguravam sustentabilidade, entram em crise, para não mais sair os grandes discursos unificados, os metadiscursos legitimadores que mediavam a adesão dos indivíduos a causas e projetos coletivos. Essa crise levou o homem ao individualismo, voltando-se para a sua própria imagem, para o culto ao próprio corpo.

No segundo momento Malu Fontes analisa a idéia de corpo canônico como equivalente a uma determinada corporeidade físico-anatômica predominante na cena sociocultural contemporânea e corresponde a um modelo de construção da identidade e da imagem próprio das últimas décadas do século xx. E é através das mídias que as modalidades físicas são disseminadas conquistando todas as classes sociais, regulados pelo poder aquisitivo de cada indivíduo. Ela chama a atenção do leitor para as formas adotadas pelos economicamente excluídos para estabelecer um discurso de altivez. O corpo dissonante é o corpo ausente de discursos culturais. Esse corpo, ilustrado pelos deficientes físicos, só se constitui um atrativo e consumível na cultura de massa quando apresentado sobre a configuração de espetáculo e denúncia. E, quando naturalizado e sem artifícios reduz-se a objeto causador de rejeição.









Continuação do resumo do livro.

Corpo cyborg e o dispositivo das novas tecnologias





Segundo Homero Luís Alves de Lima a atual aceleração tecnológica, impulsionada por desenvolvimentos científico-tecnológicos mais recentes em campos tão diversos, como a robótica, a inteligência artificial a biônica, a bioengenharia, a nanotecnologia, a biologia molecular, a genômica, a biotecnoloia e todo conjunto emergente das novas tecnologias da informação tem propiciado cenários inusitados no que concerne ás possibilidades de transformação tecnológica do corpo.

Á continua “mecanização do humano” e a intensa “vitalização das maquinas” e sua integração pela cibernética transgride, senão mesmo apaga as fronteiras do orgânico e do maquínico, do vivo e não - vivo, do humano e da máquina.

Cada vez mais, a tecnologia investe no biológico e a biologia invade o mundo das máquinas. Hoje é difícil definir a vida.

Atualmente, há muitos ciborgues no nosso meio, pondo em questão a ontologia do humano: Quem somos nós? Onde termina o humano e onde começa a máquina? Onde termina a máquina e começa o humano?

São esses cenários que tornam possível hoje uma explosão de discursividades agenciadas ao dispositivo das novas tecnologias fazendo multiplicar enunciados, imagens e metáforas associadas ao universo pós-moderno, pós-orgânico, pós-humano.

Homero traça uma genealogia do cyborg, citando Clynes e Kline onde eles definem o ciborgue como uma solução para as questões da “alteração das funções corporais do homem para corresponder às necessidades de ambientes extraterrestres”.

Na ficção científica, o termo cyborg surge de uma história de Arthur Clark (1965), chamada The City and the Stars para designar “os organismos cibernéticos”

Na década de 1980 o “Homem de seis milhões de Dólares, enriqueceu nosso imaginário com as possibilidades de simbiose entre o corpo humano e máquina. Hoje o ciborgue é diferente de seus ‘ancestrais mecânicos” porque são maquinas de informação.

Na parte da “antropologia do ciborgue” o autor mostra que atualmente, há muitos ciborgues entre nós na sociedade. Qualquer pessoa que tenha sido reprogramada para resistir à doenças ou mesmo drogada para pensar, se comportar ou sentir-se melhor farmacologicamente, é tecnicamente um cyborg.

O autor mostra os perigos e os prazeres da descoberta da presença do cientista em nós, da participação ativa ou passiva na ciência e na tecnologia, da compreensão de nós mesmos mais do que simples “agência humana” e da crítica de nossa participação continuada nas formas de vida ciborgue.

No Cyborg de Donna Haraway o autor define o ciborgue como um organismo cibernético, um híbrido de máquina e organismo, uma criatura de realidade social e também uma criatura de ficção. O ciborgue é uma criatura de um mundo pós-gênero: não tem compromisso com a biossexuali

dade, com a simbiose pré-edípica.Em certo sentido ,o ciborgue não é parte de qualquer narrativa que faça apelo a um estado original,de uma “ narrativa de origem”.



Continuação do resumo do livro

Velhice, palavra quase proibida;

Terceira idade, expressão quase hegemônica



Nesse texto a autora Annamaria da Rocha aborda o processo de luta articulatória entre os termos velhice e a expressão terceira idade observada, especialmente no discurso publicitário de cosméticos. Tendo como objetivo central elucidar e ilustrar um fenômeno de mudança discursiva, associado a transformações sociais em curso no mundo contemporâneo á luz da perspectiva de Norman Fairclough.

A autora Annamaria percebeu durante sua observação dos anúncios a existência de duas visões conflitantes de velhice.

A primeira fortalece a compreensão desse processo através dos enunciados dos cosméticos que trazem implícitos como uma época sombria, onde o indivíduo já está em sua fase final de vida. A outra aponta para a existência de uma terceira idade que nos remete à compreensão de fases anteriores: a primeira e a segunda idade. A terceira idade é postulada como o ponto culminante de uma linha abstrata convencionalmente instituída como condutora da vida. Estaria posicionada subseqüentemente a uma segunda idade ou seja a maturidade, e uma primeira idade ,que compreende a infância.Para a fase final da vida, segundo a autora, não faz alusão direta a vocábulos marcados semanticamente como velhice, senilidade e envelhecimento.

Já Andrew Blaike (1995) associa a generalização do termo terceira idade para se referir a velhice, com a mudança de valores relacionados com a pós – modernidade. Enfoca o envelhecimento a partir de perspectivas que privilegiam as dimensões discursivas de construção social de imagens e identidades. E assinala que enquanto a modernidade e o industrialismo tiverem por base a ideologia do progresso, a pós modernidade tende a borrar as linhas da velhice e da aposentadoria e promete por meios das praticas e estímulos ao consumo que crescentemente se voltam para as necessidades dos compradores mas velhos,tanto novas possibilidades para o autodesenolvimento quanto um aumento da influencia cultural e política desse grupo.

Chama atenção do leitor para as mudanças demográficas que ocorreram nas últimas três ou quatro décadas do século xx e que tornaram-se globais, levando a criação de um grupo de terceira idade caracterizado por uma velhice ativa e direcionada principalmente para atividades de lazer e autodesenvolvimento.

A compreensão discursiva desse fenômeno ancora-se em mudanças demográficas ocorridas no mundo nos últimos cinqüenta anos e o Brasil não ficou de fora. O declínio da taxa de natalidade, por conta dos métodos contraceptivos e outras tantas mudanças sociais, mudam a estrutura da população.

De acordo com Durval Fernandes o processo, de declínio da população mundial se iniciou na década de 90, aliando-se a ele um amplo debate sobre a superpopulação e as dificuldades representadas por este contingente populacional frente às questões de subsistências. O autor concluiu que está redução acarretou profundas modificações na estrutura etária da população.

Manuel Castells chama a atenção para o fato de que o mundo desenvolvido da revolução industrial da constituição da ciência médica, do triunfo da razão e da afirmação dos direitos sociais alterou o padrão dos últimos dois séculos, prolongando a vida, superando um grande número de doenças controlando os nascimentos, diminuindo os óbitos, questionando a determinação biológica dos papeis sociais e constituindo o ciclo vital e torno de algumas dimensões sociais.

Constatamos que na década de 90 ocorre uma segmentação do discurso publicitário de cosméticos e dos produtos inseridos no mercado consumidor, que passam adirecionar especificamente para faixas etárias determinadas. Nesta época os anúncios já diziam que os cuidados com o corpo deveriam se iniciar aos 20 e não aos 30 ou 40 anos.

No percurso enunciativo da publicidade de cosméticos identificamos um velado jogo de linguagem que determina, por meio de associações derivadas da relação existente entre os dois termos antônimos (as alusões a velhice, que deve ser combatida, e as alusões á juventude, que corresponde ao estado constantemente almejado), que a busca pela juventude resulta em um comportamento ativo de combate a velhice.

No processo de luta articulatória entre os dois termos há uma relação entre eles. O ato de conviver em uma mesma ordem de discurso e ter sido observado em um mesmo corpus pode ser representado por uma simples correlação, que nos permite afirmar que se chegar à velhice implica também ter se chegado à terceira idade. Falar em terceira idade ou velhice ainda representa uma ambivalência semântica, mesmo que haja uma relação de assimetria entre os sinais de desaparecimento de um termo e de sua substituição por outro.



sábado, 14 de agosto de 2010

Resumo do livro Corpos Mutantes

      Corpo cyborg e o dispositivo das novas tecnologias






Segundo Homero Luís Alves de Lima a atual aceleração tecnológica, impulsionada por desenvolvimentos científico-tecnológicos mais recentes em campos tão diversos, como a robótica, a inteligência artificial a biônica, a bioengenharia, a nanotecnologia, a biologia molecular, a genômica, a biotecnoloia e todo conjunto emergente das novas tecnologias da informação tem propiciado cenários inusitados no que concerne ás possibilidades de transformação tecnológica do corpo.

Á continua “mecanização do humano” e a intensa “vitalização das maquinas” e sua integração pela cibernética transgride, senão mesmo apaga as fronteiras do orgânico e do maquínico, do vivo e não - vivo, do humano e da máquina.

Cada vez mais, a tecnologia investe no biológico e a biologia invade o mundo das máquinas. Hoje é difícil definir a vida.

Atualmente, há muitos ciborgues no nosso meio, pondo em questão a ontologia do humano: Quem somos nós? Onde termina o humano e onde começa a máquina? Onde termina a máquina e começa o humano?

São esses cenários que tornam possível hoje uma explosão de discursividades agenciadas ao dispositivo das novas tecnologias fazendo multiplicar enunciados, imagens e metáforas associadas ao universo pós-moderno, pós-orgânico, pós-humano.

Homero traça uma genealogia do cyborg, citando Clynes e Kline onde eles definem o ciborgue como uma solução para as questões da “alteração das funções corporais do homem para corresponder às necessidades de ambientes extraterrestres”.

Na ficção científica, o termo cyborg surge de uma história de Arthur Clark (1965), chamada The City and the Stars para designar “os organismos cibernéticos”

Na década de 1980 o “Homem de seis milhões de Dólares, enriqueceu nosso imaginário com as possibilidades de simbiose entre o corpo humano e máquina. Hoje o ciborgue é diferente de seus ‘ancestrais mecânicos” porque são maquinas de informação.

Na parte da “antropologia do ciborgue” o autor mostra que atualmente, há muitos ciborgues entre nós na sociedade. Qualquer pessoa que tenha sido reprogramada para resistir à doenças ou mesmo drogada para pensar, se comportar ou sentir-se melhor farmacologicamente, é tecnicamente um cyborg.

O autor mostra os perigos e os prazeres da descoberta da presença do cientista em nós, da participação ativa ou passiva na ciência e na tecnologia, da compreensão de nós mesmos mais do que simples “agência humana” e da crítica de nossa participação continuada nas formas de vida ciborgue.

No Cyborg de Donna Haraway o autor define o ciborgue como um organismo cibernético, um híbrido de máquina e organismo, uma criatura de realidade social e também uma criatura de ficção. O ciborgue é uma criatura de um mundo pós-gênero: não tem compromisso com a biossexuali

dade, com a simbiose pré-edípica.Em certo sentido ,o ciborgue não é parte de qualquer narrativa que faça apelo a um estado original,de uma “ narrativa de origem”.